Estava nublado em Belém no dia 25 de dezembro. Ventos fortes, uma noite escura. Talvez sem estrelas no céu para guiar os reis magos do século 21. Mas também nem precisou de orientação. O próprio bebê fez questão de avisar a sua chegada ao mundo.
Não havia manjedouras, claro, mas isso não impediu que o garoto, pesando cerca de 2,2 quilos, viesse ao mundo numa sacola plástica. Ele foi encontrado no chão de uma casa simples, feita de terra. No lugar da famosa estrela de Belém, um berro da criança fez acordar e trazer o trabalhador simples com nome de santo para o local. Não trouxe o ouro, incenso e mirra, mas sim a ajuda necessária para a criança.
A mãe não se chama Maria, mas também queria fugir. Tal qual naquela época, a dois mil anos atrás, a mãe solteira também sofre de perseguição. Para a mãe, com 20 anos, a saída encontrada foi se livrar do bebê. Pegou a criança, enrolou-a no saco plástico e jogou por cima do muro, numa altura de dois metros.
Talvez faltasse um José para a história não se desenrolar dessa maneira. Talvez o José da história nem saiba das suas responsabilidades. A mãe, arrependida pelo ato, tentou a todo custo esconder a gravidez da família que mora em outro estado, da qual ela saiu para dar à luz em Belém.
Ao contrário de 2010 anos atrás, todos agora querem adotar a criança cuja sobrevivência já pode ser considerado um milagre. Ao contrário daquele tempo, todos querem estar perto de Jesus. O Jesus do século 21.
*eu já havia preparado um texto pós-Natal, no qual eu estava terminando a correção. O post pretendia explicar que os verdadeiros milagres de Jesus estavam na sua vida, e não em sua obra. Diante deste fato verídico, ocorrido em Belém do Pará no dia 25 de dezembro de 2010, tive que recriar meu texto.
Não havia manjedouras, claro, mas isso não impediu que o garoto, pesando cerca de 2,2 quilos, viesse ao mundo numa sacola plástica. Ele foi encontrado no chão de uma casa simples, feita de terra. No lugar da famosa estrela de Belém, um berro da criança fez acordar e trazer o trabalhador simples com nome de santo para o local. Não trouxe o ouro, incenso e mirra, mas sim a ajuda necessária para a criança.
A mãe não se chama Maria, mas também queria fugir. Tal qual naquela época, a dois mil anos atrás, a mãe solteira também sofre de perseguição. Para a mãe, com 20 anos, a saída encontrada foi se livrar do bebê. Pegou a criança, enrolou-a no saco plástico e jogou por cima do muro, numa altura de dois metros.
Talvez faltasse um José para a história não se desenrolar dessa maneira. Talvez o José da história nem saiba das suas responsabilidades. A mãe, arrependida pelo ato, tentou a todo custo esconder a gravidez da família que mora em outro estado, da qual ela saiu para dar à luz em Belém.
Ao contrário de 2010 anos atrás, todos agora querem adotar a criança cuja sobrevivência já pode ser considerado um milagre. Ao contrário daquele tempo, todos querem estar perto de Jesus. O Jesus do século 21.
*eu já havia preparado um texto pós-Natal, no qual eu estava terminando a correção. O post pretendia explicar que os verdadeiros milagres de Jesus estavam na sua vida, e não em sua obra. Diante deste fato verídico, ocorrido em Belém do Pará no dia 25 de dezembro de 2010, tive que recriar meu texto.
Desde que vi a reportagem acredito que exista algum significado para o acontecido, que com certeza foi um milagre...
ResponderExcluirPq 25 de dezembro?
Pq Belém?!
Pq Milagre???
Eu ainda quero estar viva para saber o que Deus quer mostrar com esse acontecido... Somente sei que cada dia mais podemos sentir a sua presença conosco.
Abraços...
E muitos elogios pelo seu texto.
Valéria Rocha